21 de novembro de 2010

Uma ferida abriu-se no meu peito

Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma fenda de dor e tristeza
E como um vulcão, expele de mim
O que me sustenta e anima

A esperança que me mantém firme
Acordando minhas forças para a vida
Impulsionando-me a novos voos
E me libertando dos erros de cada dia

A confiança na vida e nos sonhos
Que me ampara nas tempestades
Firmando os pés e os ânimos
Na bondade e beleza das novidades

O amor pelo que faço e pelo que posso ser
Pelas pessoas que comigo lutam
Pelos esforços que darão seus frutos
Pelas vidas que silenciosamente se doam

Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma incisão de frustração e agonia
Por onde entrou, sem licença, o medo
E fugiu, deixando só remorso, a alegria

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