5 de dezembro de 2011

Ecos íntimos

Ressoam tambores e atabaques
Por entre os vales e montanhas
Vozes de couro e madeira
Nascidas no coração da história
Para animar a dança e instigar a luta
No combate pela vida
Insuflando a coragem
E acordando os covardes

Ressoam no silêncio noturno
As cantigas dos namorados
Vozes de afeto e perdão
Semeadas no coração da vida
Para alimentar os gestos
e alentar a entrega
Agradecendo a carícia
E aquecendo os sonhos

Ressoam no íntimo do universo
Os rumores dos medos eternos
Vozes de desconfiança e receio
Surgidas no coração da natureza
Quando o horizonte nos desafia
E as estrelas nos interrogam
O que tua vida à vida alheia acrescentou?
Quanto amor com teu amor germinou?

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